Com novos números do avanço de colheita, os contratos de milho recuam até +1,72% na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os principais vencimentos de milho fecharam o dia em queda nesta quinta (11), com números crescentes de avanço de safra e pressionados pelo cenário exterior, onde traders baseiam-se nas novas projeções de chuva para a América Latina”, comenta.

“De forma geral, o mercado parece se ater à oferta global, onde também no dia de hoje, números do IGC – Conselho Internacional de Grãos, na sigla em inglês – apontam para uma produção de milho de 1,23 bilhões de toneladas, 7 milhões acima da projeção anterior”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa. “O vencimento

de janeiro/24 foi de R$ 68,84, baixa de R$ 0,80 no dia, baixa de R$ 3,61 na semana; março/24 fechou a R$71,14,baixa de R$ 0,62 no dia, baixa de R$ 5,53 na semana; o vencimento maio/24 fechou a R$ 69,11, baixa de R$0,97 no dia e baixa de R$ 6,73 na semana”, indica.

Em Chicago, o milho fechou em baixa com fraca demanda pelo grão americano e aumento da safra argentina. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,38 % ou $ -1,75 cents/bushel a $ 457,75. A cotação para maio24, fechou em baixa de -0,37 % ou $ -1,75 cents/bushel a $ 469,75”, informa.

“Os dados dos embarques semanais vieram próximos do limite mínimo esperado pelo mercado. Fato que pressionou a cotação durante a sessão. Com uma supersafra nos silos, os americanos precisam dar vazão ao seu volume excedente de milho antes de pensar em uma recuperação de preços”, conclui.

Redação/foto: (arquivo/reprodução)

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