O milho voltou a subir na na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) nesta quarta-feira, na expectativa de uma menor safra no Brasil, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os principais contratos de milho fecharam o dia em campo positivo nesta quarta-feira. Cresce, dia após dia, a certeza de que haverá quebra de safra, à medida que a seca permanece em vários estados do Brasil, especialmente no centro oeste”, comenta.

“Da mesma forma, o fator logístico exerce pressão sobre os preços: de acordo com dados da Conab, divulgados nesta última sexta (15), o aumento das exportações pressionou para que o preço dos fretes se elevasse em até 57% neste final de ano, especialmente para os portos. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento de janeiro/24 foi de R$ 71,47, alta de R$ 0,99 no dia, baixa de R$ -1,66 na semana; março/24 fechou a R$ 75,53, alta de R$ 1,02 no dia, baixa de R$ -1,41 na semana; o vencimento maio/24 fechou a R$ 74,72, alta de R$ 0,79 no dia e alta de R$ -1,32 na semana”, completa.

Em Chicago, o milho fechou em baixa pelo terceiro dia com redução na produção de etanol. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,63 % ou $ -3,00 cents/bushel a $ 469,75. A cotação para maio24, fechou em baixa de -0,57 % ou $ -2,75 cents/bushel a $ 482,50”, indica.

 “A terceira queda seguida do cereal reflete o bom avanço da safra na Argentina e a oferta volumosa dos Estados Unidos. A concorrência do Brasil no mercado de exportação foi outro fator baixista para as cotações. Além dos fatores que já pressionavam o milho durante a semana, somou-se a redução na produção de etanol nos EUA e o aumento dos estoques no comparativo semanal”, conclui.

Redação/foto: (arquivo/reprodução)

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