Com produtores projetando vendas para o ano que vem, a comercialização do milho trava no estado do Rio Grande do Sul, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Como de costume, os meses de novembro e dezembro costumam ser de pouco movimento de produtores à venda, à medida que estes preferem não gerar mais receitas, a fim de melhorar a contabilidade para o imposto de renda”, comenta.

 

 

“Os comentários que ouvimos de produtores gaúchos hoje acompanham esse tom: há milho disponível; o que não há é a intenção de venda. Praticamente sem lotes no mercado, indústrias seguem no mesmo compasso. Em raros casos,ouviu-se R$ 63 CIF Fábricas, e contra ofertas que começam a R$ 65,00 interior. No porto, produtores pedem $65,00, com indicações a R$ 62,00. Sem reporte de negócios”, completa.

 

Quarta-feira tem poucos negócios em Santa Catarina e as pedidas continuam distantes. “Nada mudou neste início de semana por aqui: se, de um lado, compradores encontram-se abastecidos e declaram não ter intenção de comprar até meados de dezembro; do outro, vendedores justificam a alta do dólar e das bolsas, e não baixam a régua.

 

Indicações de lotes no tributado entre R$ 63,00 a R$ 65,00 a saca, a depender da localidade. Compradores baseiam-se nos preços do porto, e tentam compras entre R$ 60,00 a R$63,00.Em São Francisco, indicações entre de preços a R$ 65,00 até R$ 66,00, a depender do vencimento. Sem negócios reportados”, indica.

 

Ferrovia e porto ditam o tom dos negócios no Paraná. “Produtores voltam à comercialização, e lotes são comercializados. No porto, negócios entre R$ 67,00 a R$ 68,20 hoje, com entre dezembro, onde ao menos 10 mil toneladas teriam rodado. Em Ponta Grossa, compradores indicam R$ 60,00, e em Londrina e Maringá, ouviu-se R$ 58,00. Ferrovia Norte apresentou negócios, novamente, a R$ 60,00, onde ao menos 8 mil toneladas foram reportadas. Milho Futuro com indicações R$ 53,50/R$ 54,00, na entrega fevereiro e pagamento março”, conclui.

Redação/foto: iRancho

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