O deputado estadual Júlio Campos não descarta pedir licença do União Brasil caso seu colega de partido e de Casa de Leis, Eduardo Botelho resolva, de fato, migrar para o PSD para dar continuidade ao seu projeto eleitoral de disputar a Prefeitura de Cuiabá, em 2024.

Em entrevista à TV Vila Real nesta última terça-feira (31), Júlio reforçou esta possibilidade. "Se não deixar o partido, vou me licenciar para apoiar a candidatura do Eduardo Botelho",

Botelho vem já há um certo tempo sinalizando deixar o partido por encontrar inviabilidade para a sua candidatura visto que o deputado federal Fábio Garcia (UB) também deseja disputar o cargo e já tem a simpatia e o apoio do governador Mauro Mendes.

Na visão de Campos, a disputa na Capital está repleta de "candidatos fortes" e ir a campo com o União Brasil aos pedaços é um risco extra de se expor a uma possível derrota nas urnas.

"No PT, temos dois candidatos fortes: Lúdio e a Rosa Neide. Do outro lado, o bolsonarismo, que é muito forte em Mato Grosso e em Cuiabá tem Abílio do PL. Ainda há o candidato do prefeito Emanuel Pinheiro, o vice-prefeito Stopa, que também é um nome que não se pode esquecer, que é muito atuante nos bairros. Assim, temos um quadro dentro do União, não muito favorável para um candidato com pouca afinidade política com a sociedade cuiabana. E, hoje, o Botelho está entranhado nas classes A, B, C e D. Ele é um nome que reúne muito mais potencial numa vitória eleitoral do que o Fabio Garcia", avaliou Júlio Campos.

Redação/foto: O Documento


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