Prazo para definição de sua candidatura a prefeitura de Cuiabá foi estabelecido por Botelho em reunião nesta terça-feira 31
O presidente da Assembleia do Estado, Eduardo Botelho, filiado ao partido União Brasil, anunciou que decidirá sobre sua potencial candidatura à eleição para prefeito de Cuiabá até o final deste mês. O prazo foi definido durante reunião realizada nesta terça-feira, 31 de outubro, com o governador Mauro Mendes, que também lidera o partido União Brasil.
Nessa reunião também esteve presente o candidato preferido de Mauro Mendes à disputa pela prefeitura, Fabio Garcia, deputado federal e atual chefe da Casa Civil. Outra reunião está agendada para um futuro próximo, embora uma data específica não tenha sido confirmada.
O governador Mauro Mendes deve embarcar em uma missão que começa com compromissos em Brasília e depois continua na China e na Índia, com retorno previsto para 17 de novembro. Esse roteiro de viagem tem gerado preocupações para Botelho, pois representa um potencial atraso na realização do decisão crucial.
Botelho afirmou: “Neste mês, novembro, eu disse a ele [Mauro Mendes] que não podemos deixar passar; candidatos a vereadores. Quem aspira a ser candidato precisa filiar-se a um partido ou a outro. Portanto, temos de ter essa decisão até ao final deste mês, o mais tardar em dezembro. Não podemos entrar no novo ano sem resolver esta questão”, ele disse à imprensa após a reunião.
Outra possibilidade que está a ser considerada é Botelho candidatar-se a presidente da Câmara como candidato pelo PSD no próximo ano. O PSD no estado é liderado pelo senador Carlos Fávaro, que atualmente exerce o cargo de ministro da Agricultura e tem trabalhado para facilitar a transição de Botelho para o partido. Os aliados de Botelho têm participado ativamente na Direção Municipal de Cuiabá do PSD, sinalizando sua potencial filiação, que deverá ocorrer entre o final de novembro e início de dezembro.
Porém, a saída de Botelho do União Brasil depende da aprovação do partido, liderado por Mauro Mendes. Embora alguns, como o senador Jayme Campos, defendam a libertação de Botelho, ela permanece incerta sem a autorização do partido. A não obtenção desta aprovação poderá sujeitar o deputado a acusações de deslealdade partidária, comprometendo o seu mandato legislativo.
Redação/foto: Mídia News
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