Prefeito de Sinop confirma retomada do programa Arranca Safra
As melhorias nas estradas vicinais, através do programa Arranca Safra, estão sendo retomadas com o fim do período chuvoso. A secretaria de Obras mapeou as primeiras estradas que serão atendidas e a secretaria de Meio Ambiente trabalha para liberação das licenças necessárias.
O município tem mais de 700 km de estradas vicinais não pavimentadas, num total de 72 estradas. O investimento do programa é de recursos próprios e dos repasses do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (FETHAB). Os valores são utilizados para aquisição de tubos, cascalho, combustível, manutenção de maquinários, contratação de patrols, caminhões, e demais maquinários. “Todas as estradas que estão rebaixadas, abaixo do nível da lavoura, na época da chuva, que é a época da colheita da soja, elas estão alagadas e geram problemas. Então, a prefeitura está fazendo um trabalho para amenizar essa situação e dar condição dos nossos produtores fazerem um trabalho bem digno e, assim, vamos contemplando toda a sociedade”, disse o prefeito Roberto Dorner.
O Arranca Safra já foi feito em 20 vias, dentre elas a estrada Débora. “Foi muito bom esse programa Arranca Safra porque vínhamos sofrendo com estrada ruim. O pessoal tem lavoura, tem gado, então ajudou bastante porque a estrada deu uma erguida, ficou bom demais”, analisou, através da assessoria, o presidente da comunidade Nossa Senhora de Fátima, Célio Alvez Ferreira.
No local, a execução do trabalho foi realizada ainda em 2022 e, de acordo com o empresário Júlio Gasques, refletiu positivamente no escoamento da produção. “A realidade nossa é totalmente outra. A nossa estrada nunca foi tratada com responsabilidade porque, você produzir soja e tirar ela em janeiro, fevereiro e março, sem condições de tráfego nas estradas é praticamente impossível, é muito difícil. Então, você perde a soja em cima do caminhão quando ela deveria estar no armazém secando ou pronta para embarque. Então, o trabalho que a prefeitura fez é de muito qualidade, para durar 15 anos, porque é usado compactação, muito bem feito, cascalho de boa qualidade”, detalhou Júlio, que tem propriedade na estrada Débora, uma das estradas contempladas pelo trabalho.
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