De acordo com o que nos informa a TF Agroeconômica, existem dois fatores principais que empurram a soja para cima. Dentre eles está a seca nos Estados Unidos. “Segundo a empresa de meteorologia DTN, as temperaturas vão subir na próxima semana, principalmente nas áreas do oeste da região”, comenta.

“As lavouras não podem suportar um período prolongado de tempo quente e seco sem que haja algum impacto sobre a produtividade, disse a DTN, acrescentando que as condições

menos satisfeito da próxima semana poderá persistir até agosto, o mês mais importante para a definição dos rendimentos da soja”, completa.

A alta do óleo de soja, com o corte do fornecimento de óleo de girassol da Ucrânia, também é fator de alta. “O óleo de soja está dando sustentação às cotações de soja, com a suspensão do acordo do Mar Negro, que, entre outros produtos anteriores ao escoamento do óleo de girassol e que agora está dificultado, se não, impedido”, indica.

Ao mesmo tempo, são três os fatores que puxam a soja para baixo, o que faz a consultoria acreditar que os preços irão cair. Os embarques brasileiros são um desses fatores. “O Brasil está embarcando grandes quantidades de soja. A previsão para julho é de 8,8 milhões de toneladas de grãos e 2,58 MT de farelo de soja”, informa.

Os outros são o quadro de O&D mundial e o quarto dólar soja da Argentina em agosto. “Os estoques finais de soja passaram de 99,4 MT na safra 21/22, para 102,90 na safra 22/23 e estão previstos em 120,98 MT na safra 23/24, segundo o USDA. O governo argentino prepara o lançamento de um novo programa de exportação de soja, chamado “Dólar Soja Quarto”, que deve acompanhar as vendas do país, aumentando a oferta e atendimento de preços internacionais”, conclui.

Redação/foto: Portal do Agronegócio

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