Soja importada pela China tem passara por quarentena devido o aumento e variação de fornecedores
O governo chinês determinou que a soja de origens externas deverá passar por um período de quarentena em armazéns antes de ser disponibilizada ao seu mercado local. A nova exigência foi anunciada através de regulamento emitido nesta segunda-feira, 10 de Julho, pela Administração Geral de Alfândegas da China. Maiores compradores mundiais da oleaginosa, os chineses deverão destacar armazéns específicos para que a soja importada seja estocada antes de obter permissão para entrar no mercado do gigante asiático. A medida de segurança é decorrente do aumento e variação de fornecedores que a China busca para ampliar seu suprimento de grãos.
De acordo com informações da agência internacional de notícias Reuters, desde o último mês de maio de 2023 alguns ‘traders’ vêm relatando um aumento na taxa de inspeções chinesas em cargas de soja importadas. Segundo esses grandes comerciantes de grãos que atuam no mercado do gigante asiático, as novas exigências estão provocando ainda mais atrasos em relação aos tempos de liberação de mercadorias.
CHINA PREOCUPA
Os dados de inflação vieram menores que o esperado na China. Houve uma queda interanual de 5,4% dos preços ao produtor (PPI) chinês em maio, sendo a maior baixa em oito anos e adicionando incertezas sobre o ritmo de crescimento econômico do gigante asiático. Isso pressionou os preços do petróleo e do minério de ferro (-3,46%).
“A sessão de hoje teve uma pequena alta do dólar ante o real, de menos de quatro centavos no intraday, um pouco por causa da agenda esvaziada. Os dados do PPI da China caíram em um ritmo assustador, o que causou uma preocupação no cenário externo. Mas é uma alta irrelevante: menos de cinco centavos é uma moeda andando de lado”, diz o chefe de câmbio da Trace Finance, Evandro Caciano.
Redação/foto: Agrosaber
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